Agricultora familiar de quarta geração e agroextrativista, Fátima Dias carrega o compromisso com a preservação ambiental do Jalapão, Tocantins (TO). Por meio de seu trabalho, transforma frutos do Cerrado em alimentos que equilibram tradição e inovação.
“Tudo começou da minha ancestralidade, dos familiares que moram na região do Jalapão. A gente colhia no mato ou plantava, e transformava em comida”, relembra a produtora.
Nas panelas da família, buriti, baru, jatobá, pequi e caju eram ingredientes de receitas ancestrais. Essa cultura alimentar, antes restrita ao lar, hoje encanta especialistas e consumidores.
Atualmente, no portfólio da agroextrativista, há várias outras opções como bombom de baru — que ela chama de ‘Viagra brasileiro’ —, chips de frutas típicas do Cerrado, temperos, cúrcuma, açafrão-da-terra e o óleo de buriti.
“Tem mais vitamina C que a acerola e combate até veneno de cobra e queimaduras”, garante Dias.
A convite do Sebrae, ela apresentou seus produtos no Inova Amazônia Summit 2025 – maior evento de bioeconomia da região Norte -, que aconteceu em Macapá (AP).
“Estive com investidores nacionais e internacionais nas rodadas de negócio. Vamos ver se a gente fecha negócio.”
Com tantas novidades, Dias foi premiada no Inova Cerrado 2025 com a ‘Granoloca do Cerrado’.